domingo, 15 de junho de 2008

BLOG PEDAGÓGICO

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O COMEÇO DE TUDO
Em 1982, estava no 3º ano de magistério, uma nova etapa da minha vida, foi o meu estágio na 3ª série da Escola Professora Anita Carvalho e Silva a minha regente era Joana que contribuiu muito com meu estágio. Foi ali que senti a minha vocação para ser professora, e o meu estágio contribuiu definitivamente para a minha decisão, me dediquei aos alunos, tudo que eu fazia era com carinho.
O prefeito da época era o professor Carlos Santos, ele ofereceu a meu pai uma vaga na prefeitura de professora na Escolinha do Mobral no bairro do BNH, abracei a proposta e me dediquei àquela escola. Logo fui participar de um treinamento na cidade de Piritiba na Bahia, passei 15 dias com os professores do MOBRAL.
A minha prática docente foi sendo cada vez mais planejada de acordo com a realidade daquelas crianças. Crianças pobres, com grande necessidade das coisas, mas o que me chamou mais a atenção que elas eram carentes de amor e atenção tinha de 4 a 8 anos de idade, onde comecei a trabalhar o lado afetivo com muito carinho e respeito e aos poucos fui trabalhando os conteúdos e foi dando certo e o mais importante eles não faltavam a escola.
No ano de 1984 fui chamada pela diretora do Colégio Senhor do Bonfim, foi mais uma época apesar de poucos meses, adorei trabalhar ao lado da professora Gildete Viana. Época dedicada aos meus alunos um compromisso social de grande valor.
Na escola, sempre participávamos de muitos torneiros de futebol, onde os professores do Colégio Senhor do Bonfim, Escola Polivalente iam para torneiros em Irecê com os alunos, que iam participar de várias modalidades. “Para motivar o aluno, o professor tem de mostrar a beleza e o poder das idéias”. (TÂNIA ZAGURY, apud GENTILE, 2006 p.22).
Cada vez mais me dedicava a meus alunos, e colaborava com todos os eventos ali festejados: Sempre procurei ficar próxima de meus alunos, humana, amiga, solidária e ganhava a confiança deles, assim fui conhecendo os seus problemas familiares. Conversava e participava de suas dificuldades.

MEU CURSO SUPERIOR: Realização de um sonho
A UNIFACS veio trazer para mim uma mudança radical em minha vida pessoal, profissional, educacional e social com uma qualidade de ensino e de conhecimento para meu desenvolvimento pedagógico. Além de ter tudo, isso não posso esquecer de mencionar os vários matérias oferecidos pela Universidade e dos professores virtuais que com sua responsabilidade e sabedoria souberam transmitir seus conhecimentos através das aulas virtuais. Muito gratificante tê-los como professores e mestres.
Conheci várias pessoas e com elas fiz parte de uma grande jornada, a minha tutora presencial Carla Valéria a qual tenho um grande respeito e carinho.
Este curso trouxe também para mim a vida de estudante com responsabilidade e vontade de aprender, novos colegas, contatos com professores virtuais que tanto me ajudaram nesta vitória, através de seus ensinamentos, trabalhos, provas e críticas, trabalhos para fazer e refazer. Por isso e muito mais, só tenho a dizer que a Faculdade trouxe vida nova e muita riqueza para todos os meus sentimentos, pessoal, profissional, emocional e intelectual, pois trabalhava com uma pedagogia que me privilegiou com tantas descobertas, avanços e pesquisas na área educacional.
Como diz Paulo freire “faz parte da natureza da prática pedagógica a indagação, a busca a pesquisa”. (FREIRE, 1996 p.29).
Neste curso realizamos vários trabalhos acadêmicos que só enriqueceram ainda mais minha prática.
O Curso de Pedagogia tem por finalidade preparar professores capazes de entender e de contribuir para a melhoria das condições em que se desenvolve a educação na realidade brasileira, comprometidos com um projeto de transformação social. Abriu um horizonte de conhecimento em todos os campos educacionais para minha prática docente e a realização pessoal. Não foi fácil chegar até aqui, foram momentos de muita preocupação com os trabalhos, estudos, pesquisas e preocupações, mas a cada fluxo que ia terminando um obstáculo a ser superado e novos ensinamentos apreendidos.
A leitura do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire muito me ajudou em minha formação, pois sei que como professora preciso me mover com clareza na minha prática. Preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática, o que me pode tornar mais seguro no meu próprio desempenho. A capacidade de aprender, não apenas para me adaptar, mas, sobretudo para transformar a realidade.






ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
A Escola Professora Anita Carvalho e Silva está situada na Rua Carlos Santos, nº. 210, telefone 3661-3645 da rede estadual de ensino
Este estabelecimento funciona os três turnos: o turno matutino de 8:00 às 12:00, o vespertino de 13:30 às 17:30, funcionando da 1ª a 4ª séries e o turno noturno de 5ª a 8ª séries
A escola está inserida num bairro residencial e comercial, tem iluminação, rede de água e esgoto, como pouca movimentação, não tem acesso ao transporte, serviço oferecido na proximidade da escola só casas de comércio
A sala que observei da 3ª série
no turno matutino tendo a sala com 13 do sexo masculino e 20 do sexo feminino. Os alunos se organizam em dupla e em grupos para realizar os trabalhos, o comportamento da maioria dos alunos é modesto, conversam, mas obedecem à professora.



ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - CO-PARTICIPAÇÃO E PLANEJAMENTO
Mais uma etapa cumprida, mais um passo para a minha formação acadêmica, me sinto feliz por ter participado das atividades realizadas na sala de aula e contribuir no planejamento da prática docente da Escola Profª Anita Carvalho e Silva da rede pública de ensino.
Realizei a primeira etapa do Estágio Supervisionado I, que foi de observação, agora retornei para fazer a segunda etapa do meu Estágio Supervisionado II, que é Co-participação e planejamento no ensino fundamental, da 3ª série, utilizei o meu relatório com atenção e faço do meu aprendizado um momento muito significativo para mim.
Com o objetivo de me capacitar e desenvolver um trabalho de forma consciente responsável e significativo para a minha prática docente, com mais experiência para que possa atender as dificuldades encontradas dentro da sala de aula e também ajudar os alunos em dificuldades de aprendizagem
Como educadora posso aproveitar e valorizar essas vivências e experiências no contexto da sala de aula, criando oportunidades de participação construtiva, coletiva e geradora de novas aprendizagens.
Foi uma experiência gratificante nesta etapa de co-participação e planejamento. A emoção foi grande, pois já estou há 24 anos trabalhando com ginásio na Escola Polivalente de Xique-Xique; só me lembrava de ter entrado em uma sala de aula primária quando estagiei em 1982, e por incrível que pareça, hoje depois de 25 anos, retorno a mesma escola para realizar meu estágio

A REGÊNCIA
O período de Regência chegou, sendo mais uma etapa a ser cumprida no Curso de Pedagogia, desta vez irei ficar mais próxima dos alunos da 4ª série do Ensino Fundamental
Irei desenvolver todas as atividades previstas no planejamento da 1ª unidade e os planos de aulas do dia 24 a 28 de março de 2008.
Eu durante uma semana fui responsável pela turma e eu simplesmente amei.
O professor deverá ser um facilitador das aprendizagens dos alunos, passei toda experiência em todas as matérias que estudei durante o Curso de Pedagogia para a turma da 4ª série e percebi que eles gostaram também de mim, organizei o ambiente escolar, sendo um dos elementos chave da ação didática, pois é o responsável pela organização da ação didática da aula. Assumi uma sala de 4ª série com 36 alunos não foi fácil, pois a turma era muito grande.
Nós como professores, precisamos acreditar na educação como a grande possibilidade de transformação. A partir do momento que escolhermos esta profissão, apesar das dificuldades temos uma responsabilidade muito séria a cumprir.
Precisamos perceber as diversas potencialidades presentes em uma turma e desenvolvê-las. Dessa forma, os estudantes da 4ª série serão multiplicadores dos conhecimentos e dos valores sistematizados na escola. Nosso papel é ajudar a fazer a diferença, tanto na sala de aula como na vida dos estudantes e da comunidade.
O professor precisa lutar sempre pelos seus direitos para sendo mais qualificado contribuir na formação de uma juventude cidadã voltada tanto para a colaboração, a generosidade e a solidariedade quanto para o mercado de trabalho. E como diz Guimarães Rosa “mestre é aquele que, de repente aprende”. (ROSA, apud Jornal Mundo Jovem, 2006, p.23).



MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO


VISITE XIQUE-XIQUE QUE ESTÁ FAZENDO 80 ANOS
Localizado a 403 m de altitudes e 578 km de Salvador, Xique-Xique é uma das cidades mais importantes da Bahia. Não só por estar às margens do Rio São Francisco, mas pela própria história. Foi uma das primeiras cidades da região de Irecê e tem muita história para contar.
O município de Xique-Xique está localizado na microrregião homogênea 006 – Barra, enquadrado na região de planejamento 008 e administrava 021 – Irecê. Está também incorporada a Região econômica 0011 – Irecê. O município tem economia voltada basicamente para atividades agrícolas (cebola, tomate, melão, melancia, etc.) agropecuária (bovinos e caprinos), comercial e pescaria.
O clima de Xique-Xique é classificado como semi-árido, predominantemente seco.
Você que visita a Bahia, tem que incluir Xique-Xique no seu roteiro. Pode ter certeza que vale mesmo a Pena. Há programas para se fazer durante todo o dia, belas praias como as famosas Praias dos Prazeres, Lagoa de Itaparica da cidade até Pedra Vermelha e a Praia Ponta da Ilha, localizada as margens do Rio São Francisco são uma das várias atrações que a cidade oferece.
Temos também o Parque Aquático Ponta das Pedras, aberto todos os domingos e feriados, recebendo centenas de visitantes que se divertem em seus equipamentos: tobogãs, Rio corrente, Piscina de ondas, piscinas infantis, comidas típicas e som ao vivo.





REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura).


ROSA, Guimarães. Curtas e dicas. Mundo jovem: Um jornal de idéias. Ano44, nº. 371 p. 23. Porto Alegre: PUCRS. Outubro de 2006.

GENTILE, Paola. O professor precisa ser ouvido. Revista Nova Escola. Ano XXI nº. 192, p. 22. São Paulo: Editora Abril. Maio de 2006.







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